Sair (William Shakespeare)
Sabemos o que somos, não sabemos o que podemos ser.
Deuses imortais! Rogo por mim e por ninguém mais. Que jamais cresça em meu peito um coração que confie num juramento ou numa afeição.
O sonho é uma ambição, pois a substância do ambicioso é a sombra de um sonho.
Meu Senhor, livrai-me do ciúme! é um monstro de olhos verdes, que escarnece do próprio pasto que o alimenta. Felizardo é o enganado que cônscio, não ama a sua infiel! Mas que torturas infernais padece o homem que, amando, duvida, e, suspeitando, adora.
O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam. Mas, para os que amam, o tempo é eternidade.